3 Regras de Ouro Para o Equilíbrio Financeiro

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Todos os dias nós fazemos transações utilizando dinheiro, sejam elas em espécie ou via meios eletrônicos. Tendo esse último tornado o ato de “gastar” mais simples do que nunca.

Entretanto, sabermos transacionar o dinheiro não implica efetivamente compreendermos a melhor forma de gastá-lo, poupá-lo ou mesmo investi-lo. O processo de decisão destas três ações possui incontáveis variáveis sentimentais e emocionais que podem nos cegar.

É parte de nossa inteligência financeira, por exemplo, avaliar o que está envolvido no momento de cada gasto de forma a evitarmos algumas armadilhas em compras feitas por impulso.

A educação financeira é um importante instrumento de desenvolvimento para o equilíbrio de suas finanças.

Quem de nós não gostaria de andar no carro ano, morar em uma casa grande com jardim e piscina, viajar todo ano com a família? Não há problema algum desejarmos isso para nossas vidas, mas é essencial que esse padrão de vida esteja de acordo com nossa renda.

Gastar mais do que nossa renda comporta, inevitavelmente, nos levará a contrair dívidas. Por isso, utilizar o orçamento doméstico como ferramenta para planejar nossos gastos é fundamental.

Devemos gerir nosso dinheiro de maneira que possamos gastá-lo posteriormente sem nos endividarmos e, não o contrário, gastar e depois buscar como suprir o custo de uma decisão sem planejamento.

Dica bônus: viva sempre um degrau abaixo que sua renda possa lhe proporcionar.

Contrair dívidas deve ser evitado sempre que possível. Parcelas com valores “pequenos” com prazos a perder de vista são uma tentação, mas também um risco. Lembre-se, quanto maior o tempo maior o juros pagos.

Mesmo quando planejamos nosso orçamento para arcar com as parcelas de um financiamento, temos que nos lembrar imprevistos acontecem. E, é nesse momento que um grau de endividamento alto é perigoso.

Imagine que o seguinte cenário. Uma família, que já possui um certo nível de educação financeira, avaliou que estão com um sobra mensal de R$ 1.000,00 da sua renda de R$ 3.000,00.

Com isso, decidem ser a hora de trocar o carro velho por um zero, financiando-o por 36 parcelas de R$ 900,00. Comprometendo exatos 30% de sua renda e deixando uma “folga” de R$ 100,00, ou seja, está mais do que ótimo.

O que eles não esperavam, é que as despesas no mês seguinte aumentassem (imprevisto) abocanhando toda a folga de R$ 100,00. Mas tudo ainda dentro do orçamento, afinal, não estavam comprometidos com mais do que 30%.

Nos meses seguintes, além de não conseguiram reduzir seus gastos, mais um imprevisto ocorreu, sua geladeira foi pro espaço. Vender o carro não era opção, pois perderiam muito vendendo as pressas. Solução: fazer mais um financiamento.

É um exemplo simples, com outras possíveis formas para ser resolvido. Mas que demonstra o quanto é preciso ficar atento as dívidas.

Essa é outra regra que nasceu da imprevisibilidade do futuro. Se você descobrisse que a empresa em que trabalha faliu hoje, deixando todos desempregados, por quanto tanto conseguiria se manter sem uma renda mensal entrando?

Se um membro de sua família de repente precisasse de um tratamento de saúde caro, você teria como arcar?

São provocações hipotéticas, mas reflita por um momento o quanto ter um fundo de reserva poderia ser útil nessas ocasiões. Ter mais tempo para absorver os abalos e se recompor.

Uma boa opção de investimento para a Reserva de Emergências, é o Tesouro Selic, saiba mais nesse artigo.

Tá, mas eu já sabia tudo isso…

Bom, então você já pode se considerar um passo a frente do que 95% das pessoas.

Aos que ainda não sabiam ou sabem mas não aplicam, deixe nos comentários suas dúvidas.

Leia nosso artigo sobre o que é a Reserva de Emergência.

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