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COE – Certificado de Operações Estruturadas

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Conheça COE – Certificado de Operações Estruturadas e saiba mais uma forma de diversificar seus investimentos.

Antes de tudo, COE – Certificado de Operações Estruturadas – é um tipo de investimento inovador e flexível, que combina elementos de Renda Fixa e Renda Variável, com retornos atrelados a ativos e índices, como câmbio, inflação, ações e ativos internacionais.

Por meio do COE, o investidor consegue acessar retorno de diversos ativos nacionais ou internacionais.

Lançado no Brasil em 2014, o COE é uma versão local das Notas Estruturadas, muito populares nos Estados Unidos e na Europa desde os anos 1990.

Os certificados podem ser emitidos apenas por bancos, embora corretoras e distribuidoras independentes possam atuar na distribuição de COE aos investidores.

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Como Funciona o COE

Em primeiro lugar, um COE funciona como uma “caixa” dentro da qual pode haver uma infinidade de ativos e derivativos.

Contudo, todas as “caixas” têm um conteúdo em comum, que é uma operação de renda fixa destinada a garantir o capital do investidor.

Ao passo que as outras inúmeras opções de ativos possíveis são acessadas por meio de opções.

Essa flexibilidade permite uma variedade de ativos, prazos, tipo de exposição, alavancagem, taxas de retorno, etc.

Do lançamento, em 2014, a 2016, os principais ativos escolhidos para a montagem dos COE eram locais: juros, inflação, ouro, câmbio e ações.

No entanto, à medida que aumentavam os canais de distribuição, surgiram novas combinações, influenciadas pelo que tem sido feito no mercado externo.

Características do COE

  • Vencimento: os COE têm prazo de início e término predeterminado. Essas informações, além de dados do emissor e de outras características do veículo, estão no Documento de Informações Essenciais (DIE), que deve ser assinado por todo investidor antes da aplicação.
  • Valor mínimo de aporte: de modo geral, os COE têm um valor mínimo de aplicação. Não há regra, e o limite costuma variar entre instituições.
  • Retornos atrelados a indexador: os indexadores podem ser locais (juros, inflação) ou internacionais (índices de ações da bolsa americana, por exemplo).
  • Previsão de cenário de ganhos e perdas: os certificados oferecem previsibilidade quanto aos ganhos e perdes. A maioria dos COE do mercado brasileiro são de capital protegido. Ao aplicar nesse tipo de certificado, o maior risco ao qual o investidor está exposto é o da perda do custo do dinheiro no tempo.
  • Além disso atende a diferentes perfis de investidores: a grande variedade de combinações de ativos possíveis faz com que o COE possa ser adequado a diversos tipos de investidores.

Por que investir em COE?

Primeiramente, a razão para se investir em COE é a sofisticação desse tipo de investimento.

Por meio dele, é possível acessar produtos sofisticados no mercado externo – que, se fossem acessados isoladamente, teriam custos ainda maiores ao investidor – com capital protegido e sem exposição cambial.

Todavia isso era praticamente inacessível ao pequeno poupador até 2016.

O COE também é um excelente instrumento de diversificação que, por dar acesso a produtos dos mercados estrangeiros, pode ajudar a reduzir a exposição da certeira do cliente à dinâmica local.

Assim, é possível proteger a carteira de momentos de instabilidade da economia brasileira, reduzindo a exposição ao Risco Brasil.

Tudo isso sem que o principal investido esteja sob risco.

O COE tem como outro atrativo o alto potencial de valorização.

O veículo dá ao investidor a possibilidade de obter retornos expressivos (chegando a 200% do CDI) e, ao mesmo tempo, proteger o capital do investidor.

Para isso, no entanto, será preciso abrir mão da liquidez.

No jargão do mercado, diz-se que o COE é um investimento “de carrego”, e não “de trading”.

Pois, geralmente, os prazos para vencimento da aplicação são altos, podendo variar entre 2 e até 7 anos.

Caso o investidor deseje sair da aplicação antes do vencimento, é possível, em alguns casos, vender o COE no mercado secundário, mas com um deságio considerável.

Outros benefícios

Ao mesmo tempo dos benefícios anteriores, o COE é, na maioria dos casos, uma aplicação de baixo risco de crédito.

É preciso, porém, ficar atento ao emissor do certificado, que deve ser, de preferência, um banco de primeira linha, com elevado rating de crédito.

Nesse sentido, o risco de crédito é o risco do emissor.

Quanto maior a solidez da instituição, mais seguro será o investimento.

Além disso, os COE não contam com cobertura do FGC.

Os COE não têm custo de manutenção, e sobre eles não incidem taxas de administração, custódia ou performance.

A tributação segue a tabela regressiva de renda fixa, conforme a tabela abaixo e o COE não sofre incidência de come-cotas.

PERÍODOALÍQUOTA
Até 6 meses22,5%
De 6 meses a 1 ano20,0%
De 1 ano a 2 anos17,5%
Acima de 2 anos15%
Tabela de tributação regressiva de renda fixa

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